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Emissões brutas

Cerrado Brasileiro: Emissões brutas por desmatamento corte raso

A tabela abaixo apresenta estimativas de emissões brutas de 1ª e 2ª Ordem considerando áreas onde foram identificados desmatamentos no Cerrado Brasileiro através do PRODES CERRADO.

Para as estimativas de 2ª Ordem, a escala temporal total do modelo é 1850-2018, pois o efeito remanescente das emissões por decomposição dos anos anteriores é considerado. Como pode ser observado na figura abaixo, as estimativas de emissões de 2ª Ordem apresentam uma resposta atenuada em relação a oscilações da taxa do desmatamento (aumentos e quedas), pois carregam a influência das emissões históricas, isto é, dos processos de decomposição/queima da biomassa remanescente dos desmatamentos ocorridos nos anos anteriores. As estimativas de 2ª Ordem são, portanto, mais precisas e apresentam maior embasamento científico para estudos relativos ao ciclo de carbono. As estimativas de 1ª Ordem são normalmente utilizadas para reportar emissões de modo mais simples e intuitivo. Estimativas para todo o período e para todos os gases estão disponíveis para download.

Os parâmetros adotados no modelo se baseiam nas definições de Brito et al. (2019). Clique aqui para download da tabela a baixo.

Embora os dados de biomassa representem a maior fonte de incerteza para estimativas de emissões (Aguiar et al., 2012, Ometto et al. 2014, Michard et al, 2014), a definição de todos os demais parâmetros também trazem incertezas associadas, e requerem avanços científicos que subsidiem o aprimoramento da representação dos diversos processos.